Há alguns anos eu escuto as pessoas dizerem que o livro está com os dias contados e o livro de papel então, nem se fala. As diversas plataformas disponíveis e os inúmeros sites para baixar livros de graça acabariam prejudicando o mercado, que já não estava lá essas grandes coisas. Aparentemente não é bem assim, pesquisas recentes mostram que a venda de livros no primeiro semestre desse ano cresceu 5,4% em relação ao ano passado. Contrariando a expectativa do mercado, a venda de livros digitais está em queda, principalmente por causa público jovem. A Bienal do Rio desse ano é um exemplo perfeito, o evento terminou com recorde de público e vendas. Foram 676 mil visitantes e 3,7 milhões de livros vendidos nos 11 dias do encontro.
A assistente editorial da Editora PUC- Rio, Lívia Salles, que também dá uma aula chamada ”O livro na era digital”, conta que a maioria dos seus alunos prefere o livro físico ao formato digital principalmente por causa do apreço e do hábito.
O livro digital é uma preocupação crescente das editoras, que ainda não sabem lidar de uma maneira que o livro digital trabalhe a seu favor. Lívia acredita que há espaço para os dois, pois o livro digital ainda não tem muita popularidade no Brasil: “O editor não pode ter medo do digital, mas acreditar que essa nova plataforma é positiva e ficar atento às possibilidades que essa plataforma oferece. O editor precisa conhecer o digital, nem que seja para optar em não usá-lo.”
Lívia ainda tem esperanças e não acredita que o livro físico está chegando ao fim: “O livro impresso tem fôlego. Talvez ele se modifique, não sei. Acho que é necessário um pouco mais de tempo para avaliar qual será o futuro do livro.”
O livro digital é uma preocupação crescente das editoras, que ainda não sabem lidar de uma maneira que o livro digital trabalhe a seu favor. Lívia acredita que há espaço para os dois, pois o livro digital ainda não tem muita popularidade no Brasil: “O editor não pode ter medo do digital, mas acreditar que essa nova plataforma é positiva e ficar atento às possibilidades que essa plataforma oferece. O editor precisa conhecer o digital, nem que seja para optar em não usá-lo.”
Lívia ainda tem esperanças e não acredita que o livro físico está chegando ao fim: “O livro impresso tem fôlego. Talvez ele se modifique, não sei. Acho que é necessário um pouco mais de tempo para avaliar qual será o futuro do livro.”
Bienal 2015. Lívia está no canto direito do balcão. Foto:Portal PUC-RJ |
Um outro lado do digital: Criação de livros
O projeto LivrosDigitais iniciou em 2013 e já são mais de 1500 livros publicados. O objetivo é incentivar a criação de livros de forma simples, prática e gratuita; e proporcionar um lugar onde os participantes podem escrever e compartilhar suas obras com os outros usuários e ainda imprimir os livros em forma de livreto. Essa é uma boa oportunidade pra você que sonha em ser escritor(a) começar a desenvolver seu livro!
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